Além da doença de Alzheimer e o Acidente Vascular Cerebral (AVC), um outro tipo de doença que leva os pacientes e familiares a procurar a Residência Geriátrica Santa Inês, é a Doença de Parkinson, também conhecida como Mal de Parkinson. Uma patologia onde ocorre uma ruptura na coordenação motora do paciente, provocada pela redução progressiva na produção da dopamina em determinadas áreas do cérebro, um neurotransmissor responsável pelos movimentos, memória, sono, humor entre outras funções.

A partir dessa irregularidade na produção da dopamina, o paciente passa a apresentar uma dificuldade na coordenação motora e consequentemente uma série de restrições. A doença também pode levar ao desenvolvimento de demência.

Quais são os cuidados que se deve ter com um idoso portador de Parkinson?

Esse é um paciente cuja evolução da doença vai deixá-lo com uma dificuldade de caminhar, de equilíbrio e, aos poucos, tornando-o tão rígido na sua motricidade, que até mesmo sua capacidade de ingerir alimentos pode ser prejudicada.

“Esses são pacientes frágeis, e este é um capítulo a parte dentro da medicina, atualmente. Então, se formos mencionar quais são os cuidados que se deve ter com esses idosos, podemos dizer que são os cuidados com pacientes frágeis. Muita atenção ao risco de desidratação, desnutrição e, principalmente, com as quedas, já que muitas vezes levam a fraturas de fêmur, bacia, coluna, etc. A partir da fratura, frequentemente, os pacientes não recuperam a autonomia que apresentavam previamente. De modo geral um idoso que cai e tem uma fratura, acaba tornando-se mais dependente”, aconselha o Dr. Ricardo de Simas, médico geriatra e um dos responsáveis pela Residência Geriátrica Santa Inês.

Esta é uma das principais preocupações na instituição. Por isso, todos os pisos são antiderrapantes, não há degraus, todos os cômodos contam com barras de apoio e a equipe é altamente treinada para estar sempre atenta a qualquer movimento do hóspede.

Então, quando procurar uma instituição geriátrica para cuidar desse idoso?

Quando o idoso se torna frágil, necessitando supervisão profissional permanentemente ou de maneira frequente. Esse é um momento que torna difícil continuar cuidando deste paciente dentro da sua própria residência.

Em alguns casos, o momento da institucionalização gera um estresse muito grande à família. Muitas ainda têm a sensação de que levar o idoso para residir numa residência geriátrica gera o abandono. Porém, o Dr. Ricardo conta que não é bem assim.

“A nossa experiência mostra que esse primeiro momento é difícil para a família, mas depois de alguns dias hospedados aqui, 99% das famílias pensam que deveriam ter tomado esta decisão antes. Por isso devemos orientar as famílias de pessoas que possuem doenças ligadas ao processo de envelhecimento, para que visitem instituições que existem na sua cidade, de modo a perceberem que a realidade é bem diferente do que nossa cultura imagina. E, claro, os hóspedes recebem quase diariamente visita de seus familiares, além de datas específicas de comemorações. As pessoas não abandonam seus idosos; existe uma ligação grande entre as famílias e a Santa Inês, e isso é fundamental”.

Por isso, se hoje você vive essa realidade com um idoso portador de doença que necessite cuidados especiais, venha conhecer um pouco mais sobre o trabalho da Residência Geriátrica Santa Inês. É só entrar em contato conosco, será um prazer conversar com você.