Ela não tem cura, mas, se diagnosticada no seu estágio inicial, seu avanço pode ser retardado. Mesmo assim, dos mais de 1,2 milhões de casos desta demência no Brasil, a maioria deles ainda não foi diagnosticado. Estamos falando de Alzheimer, uma doença degenerativa que, dependendo de características individuais e dos cuidados oferecidos, pode levar o paciente a uma sobrevida de até 15 anos.

Segundo o Dr. Ricardo de Simas, um dos médicos responsáveis pela Residência Geriátrica Santa Inês, as demências são muito comuns e parecidas umas com as outras, já que normalmente aparecem como um déficit cognitivo relacionado a memória, que evolui para outros déficits com o passar do tempo.

Porém, o Alzheimer é uma demência irreversível, ou seja, não tem cura e, conforme o período de diagnóstico e o tratamento realizado, tem uma expectativa de duração de 2 ou 3 anos, até 15 anos. Sendo assim, é uma doença longa. E cada vez mais comum, já que ela está vinculada ao processo de envelhecimento, e o mundo está vivendo mais.

Sintomas e diagnóstico do Alzheimer

Um dos sintomas da doença está relacionado a alteração do comportamento do idoso, que pode apresentar agressividade, troca do dia pela noite, alucinações visuais e/ou auditivas, e outras manifestações diversas.
“Normalmente esses sintomas são encontrados em pacientes na segunda fase da doença, chamada de fase moderada, onde o idoso precisará de profissionais que cuidem dele 24hs por dia. Por isso, muitas vezes a família fica com grau acentuado de estresse. E, se a família não tem pessoas em número suficiente para cuidar desse idoso em tempo integral, cuidadores precisarão ser contratados. Isso pode gerar diversos tipos de problemas, pois pessoas que não são da família começam a conviver dentro do ambiente familiar. Além do custo, já que o cuidador de idosos tem um regime trabalhista semelhante ao funcionário doméstico, não sendo permitido, em hipótese alguma, o trabalho contínuo, ou seja, 24h por dia, todos os dias”, comenta o doutor sobre o assunto.

Tratamentos para Alzheimer

Os medicamentos que existem hoje recuperam parcialmente a cognição, a capacidade neurológica do paciente, e retardam a evolução da doença. Mas, infelizmente muito aquém do que gostaríamos. Além disso, dependendo da fase e das alterações neuropsiquiátricas, também será necessário inserir novos tipos de terapias, seja através de medicamentos ou intervenções psicoterapêuticas, que vão dar um pouco mais de equilíbrio à vida do paciente.

“Com relação às alterações comportamentais, é preciso estar atento para as manifestações clinicas desse paciente, já que muitas vezes pode ser algo abrupto e sem relação com a doença, mas representa um forte desequilíbrio naquele sistema frágil que ele apresenta. Uma infecção urinária, uma desidratação, ou uma dor que o paciente não consegue definir como tal, por exemplo, podem ser catastróficas nesta situação. Então é preciso estar atento, já que pequenas alterações no quadro clínico podem estar apontando para outro problema. Por isso, é importante ter uma equipe especializada para acompanhar esse idoso”, acrescenta o Dr. Ricardo.

Por estas características da doença, os cuidadores familiares também ficam doentes. Existe um capítulo do estudo das demências que se dedica aos cuidadores. Sendo assim, não é aconselhável que um membro da família cuide sozinho desse paciente ao longo dos anos.

Na Residência Geriátrica Santa Inês, procuramos oferecer toda estrutura necessária para que a família se sinta segura em hospedar seu ente querido.

Cuidados especiais para pessoas com Alzheimer

Para oferecer essa estrutura de cuidados ao paciente portador de Doença de Alzheimer e outras demências, é que instituições geriátricas, antigamente conhecidas como asilos, existem no mundo todo. Mas é claro que essas instituições precisam estar preparadas para dar tranquilidade ao paciente e sua família.

“Dispomos de equipe de enfermagem 24hs ao dia, supervisão médica permanente, serviço de nutrição gerontológica, que você pode inclusive visualizar em nosso site e Facebook. Também dispomos de serviço de fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, educação física e recreação, além de visitas de músicos e teatros para estimular nossos pacientes”, finaliza o Dr. Ricardo, um dos responsáveis e fundadores da Residência Geriátrica Santa Inês.

Venha conhecer nossa estrutura, estamos sempre abertos para o seu contato.